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terça-feira, 30 de outubro de 2012

ÀS VEZES




Às vezes

Às vezes o que eu quero
é apenas um sinal que me buscas
uma mãozinha de nuvem
o teu meigo olhar insinuante
que me amas!

Não sou exigente no amor
posso dispensar o bolo mas nunca a cereja
não trocando por nada
 o pôr-do-sol dos teus lábios
o abismo que une as tuas nádegas
verdejantes E húmidas colinas  
que envaidecem o teu corpo de mulher
as algas que crescem no teu riso
o teu cabelo molhado voando na têmpera

mulher que me encolhe no olhar
que me fere de amor E me cura com beijos selvagens
com apenas um sinal faz das lágrimas ronceiras
gotas de vinho que adoçam o desejo
de te amar para sempre!




Poemas inéditos

a poesia escreve-se com letras conjugadas mas o bom da poesia está nos olhos de quem a interpreta