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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

QUE SE CHAMA SAUDADE









Chove muito forte
Toda a correnteza que se arrasta
tem a luz da minh´alma afogada

São horas que não se contam
hordas que se acotovelam
na orla dos meus olhos

E na chuva que cai
meu orgulho que se esvai
meus lábios que singram a linha do Equador
capturando as pérolas que compoem a luz do sol
Para aliviar a minha dor
dos meus dias atormentados
pela ausência de quem amo

A chuva que cai
Bate em desassossego, sorri amargamente
Lê em voz alta meus pensamentos
Poe sal nos doces momentos de prazer
Bate forte no chão da minh`alma
E cai de mim como chuva
Toda a lágrima
que apaga a tela dos desejos
Nascendo em mim
um oceano que se chama SAUDADE






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Poemas inéditos

a poesia escreve-se com letras conjugadas mas o bom da poesia está nos olhos de quem a interpreta