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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012




EMPRESTA-ME

Empresta-me o teu ombro
para descansar
as minhas mágoas

empresta-me
a tua compreensão
para despejar a minha frustração

empresta-me
a tua atenção
porque as minhas lágrimas
não são de hoje

Pudera eu não ter acordado hoje
nascido fora do prazo
esquecer processos
das páginas do dia chuvoso
das caudas de todas as estrelas cadentes
dos seixos da falsa-fé
de um sol azul enviesado
Mas não me vejo em outras órbitas
que não seja a dor

Empresta-me o teu ombro
- qualquer coisa sólida
para me suster deste abismo
cavado na minha memória
deste avalanche
de sonhos em declínios
das sombras de todos os dias

empresta-me a tua alma
para aliviar o meu desgosto




1 comentário:

  1. Karu amigu, parabens pa mas es. N taba gusta d anpristo-b nha onbr, te mesm nha alma pa bu transpurtaba bu-s....ma se N ta ta liba kriz ne-l...Asin se bu utxa ot ... ka bo ten med d paga pres ke for...

    Abras d Olisantu Nateliza

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Poemas inéditos

a poesia escreve-se com letras conjugadas mas o bom da poesia está nos olhos de quem a interpreta