conta
as estrelas
Enquanto
a lua cresce em teu olhar
aduba o
vergel de beijos açulados
de me
ver perto, de nunca mais me ver
de me amar, de me odiar afanosamente
de me amar, de me odiar afanosamente
faz
doer-me a alma que se esvai em cinzas
Conta as estrelas
Conta as estrelas
mas não
conta o teu segredo ao vento
o doce
desejo de te ver em mim
mas sempre duvidosa
poluindo a terra com interrogações…
mas sempre duvidosa
poluindo a terra com interrogações…
Lisboa, Março de 2013