Sabes
da poesia que te sufoca enquanto dormes
das palavras turvas E causticantes
Sabes
de espelhos LEDs
que se ligam à alma
da tinta de sangue autografada
em sinais fechados E lagos poeirentos…?
Sabes
por que os trilhos prosaicos
de loucomotivos se esvaem ao amanhecer
por que raia a sombra sonora dos teus olhos
enquanto escrevo a seiva neruda
remoinho de versos que pulsam
como se te amasse de verdade…?
Então, diz-me se sabes…
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