
Minha alma poética
tem cinéreos traços do sol poente
das incertezas E mágoas de um novo dia
A minha alma poética é incenso
bailando nas cordilheiras do destino
é pássaro que voa entre ramos dolorosos
A outra alma – aquela que me faz homem
reside à beira do lago das minhas lágrimas
ela vive em silêncio, é contemplativa
A outra alma – aquela que me faz homem
busca no tempo a redenção
E a mão de Deus para me guiar
Toda a alegria da minha alma poética
não passa de sobejos de tristeza
da outra alma – aquela que me faz homem!


Sem comentários:
Enviar um comentário