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sexta-feira, 3 de junho de 2011

VENCIDO PELA DOR


Custa-me dizê-lo
mas sinto que fui vencido pela dor
E o inferno zela pelo meu castigo
que seja no cemitério dos desiludidos
enquanto a vencedora
cobre a alma de pergaminhos dourados!

Sinto uma dor, um nimbo corrosivo
corroendo-me as paredes da alma
minhas lágrimas incandescentes
de raiva E solidão
vão abrindo fósseis no meu rosto
por todos estes anos de inutilidade


agora só penso em dormir
E depois do sono? Que venha o abismo!
Que venham os braços da eternidade
E me levem por entre as nuvens!

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Poemas inéditos

a poesia escreve-se com letras conjugadas mas o bom da poesia está nos olhos de quem a interpreta