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quarta-feira, 11 de julho de 2012




O que te sobra?

O que te sobra da tua ira?
orgulho ferido
bocados de ti que morrem
uma rosa ressequida
um amor asfixiado pelo rancor


abre a janela E deixa entrar os raios do sol
que te sorri com a brisa suave
E te rodeia com meus braços de lavrador
terrosos E húmidos braços de quem te ama.


Traz de volta aquele suave  sorriso
que acende a primavera
E faz das lágrimas recifes de corais argilosos
ancinhos dourados com sabor dos teus beijos


há que abrir os olhos E amar a vida
moldar a alma como um barro precioso
hás de ser a artesã do teu destino
porque os dias agridoces
são laranjas por expremer
E passo a passo construiremos a felicidade.

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Poemas inéditos

a poesia escreve-se com letras conjugadas mas o bom da poesia está nos olhos de quem a interpreta