Este não é meu jeito de estar na vida.
Se alguma vez me vinguei das tuas mentiras
Se joguei as pérolas aos porcos
Se cavei abismo no teu rosto sândalo
Confesso, foi por sentir meu império a ruir
Dói-me a consciência de ter caído no teu jogo
odeio assumir que te amei mais do que a mim mesmo
Escrevi poemas no livor da tua alma
Nos teus seios movediços deflagrei-me
Vivi milenárias aventuras ao teu lado
E mesmo assim, nunca te conheci.
Meu coração é lava estarrecida
um jazigo de mágoas plantadas
Por uma víbora que se esfumou na esquina…
Este é um poema que deve ser publicado.
ResponderEliminarcomo assim?
ResponderEliminarEstar, um dia, inserido num livro. Apenas isso, já que um livro é diferente de estar num blog.
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