Olhando a dor, esplendor de luz
colada ao corpo
nos suspiros da terra quente
perpassam séculos por instantes
na minha memória de luzes muradas
na minha retina distorcida
Meus dedos dançam
cisnes num eterno adeus
há um mundo atrás de mim
onde o sol são as risadas de menino
as estrelas vestem-se de prata
todas as noites são ilustres
tapetes orientais
não se sabe porque há braços no pensamento
com medo de dizer palavras
impressas na memória
E ser como se nada fosse
Sinto-me nu
com as minhas ideias
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