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segunda-feira, 22 de março de 2010

Por dentro

Olhando a dor, esplendor de luz
colada ao corpo
nos suspiros da terra quente
perpassam séculos por instantes
na minha memória de luzes muradas
na minha retina distorcida

Meus dedos dançam
cisnes num eterno adeus

há um mundo atrás de mim
onde o sol são as risadas de menino
as estrelas vestem-se de prata
todas as noites são ilustres
tapetes orientais

não se sabe porque há braços no pensamento
com medo de dizer palavras
impressas na memória
E ser como se nada fosse

Sinto-me nu
com as minhas ideias

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Poemas inéditos

a poesia escreve-se com letras conjugadas mas o bom da poesia está nos olhos de quem a interpreta