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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Quantos Azuis





Quantos Azuis


Quantos azuis suportam o céu
semeador da lúdica terra
da poeira que nasce na espuma do mar

quantos azuis do vinho enamorado
no monte de Vénus azul da minha´lma
coágulos solares dos meus dedos rosados

água fresca azulada, torrentes dos meus olhos
uma linha rendilhada de Renoir
docel arlequim de uma flor esmagada

Quantos azuis nascem de um beijo
na seiva fevereira da terra-boa florida

Pintem de azul o meu mundo
guardem todos os motivos acinzentados
todas as cores nebulosas
todas as formas lineares que não o azul celeste

pintem de azul os corais E toda ilha
cubram-me com o azul da bandeira
quando chegar o eterno sono!


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Poemas inéditos

a poesia escreve-se com letras conjugadas mas o bom da poesia está nos olhos de quem a interpreta