sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Veras E Lúcidas Curvas
Não sei se te interessa
o que escrevo
mas hoje quero confessar-te
que o meu primeiro poema começou em ti
dedicado aos teus olhos crepusculares
ao teu corpo esculpido com o meu olhar
eram versos dos tempos
em que a planura agreste da nossa ilha
no meu universo adolescente parecia um oásis
eu exaltava as curvas perfeitas do teu corpo
veras E lúcidas curvas!
como a beleza das flores
os teus braços eram ramos de acácia
a tua boca uma Fonte de mel
onde morriam meus desejos reincidentes
Eu sabia que me amavas sem saber
em numerais de sonhos
colinas de ansiedade de beijar teus seios
por onde entravas, acendiam sois
levando-me às nuvens teu encanto adeusado
Escrevi versos relampejados de desejos
caminhei, tropecei, levantei entre versos
escrevi livros plantei árvores
recomecei o infinito
mas teus olhos crepusculares ainda me dizem
que meu ultimo verso escrito será para ti
no meu último fôlego de vida.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Poemas inéditos
a poesia escreve-se com letras conjugadas mas o bom da poesia está nos olhos de quem a interpreta
Sem comentários:
Enviar um comentário