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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Saudade





Saudade

Da varanda do primeiro andar
frente ao sol em declínio
bem perto do mar
veio a saudade
falar-me de amor
na sedenta redenção dos meus sonhos

procurei-te na minha memória
ante-câmara de relíquias E tristezas
portão de olhos
cascatas de lágrimas

saudade!
não sei o que é isso
qualquer coisa que dói
pão apetecido
fósseis da alma

procuro-te dentro de mim
E encontro-me dentro de ti

as nossas lembranças
serão sempre desencontros
enquanto estiveres longe



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Poemas inéditos

a poesia escreve-se com letras conjugadas mas o bom da poesia está nos olhos de quem a interpreta